Como indicar um bom profissional e ajudar outras pessoas

Lembrete: a melhor indicação é aquela que entrega contexto e respeito com quem lê e com quem é indicado.

Indicar um profissional é um ato de responsabilidade social. Cada avaliação influencia escolhas de famílias inteiras e pode impactar a agenda de quem atende. Por isso, vale dedicar alguns minutos para estruturar bem a recomendação e garantir que ela seja útil hoje e no futuro.

Por que indicações importam?

• Elas reduzem o tempo de busca de quem está em situação sensível.
• Permitem que bons profissionais ganhem visibilidade sem depender apenas de anúncios.
• Quando contextualizadas, viram dados valiosos para quem investiga qualidade em saúde.

1. Traga contexto

• Tipo de consulta, faixa etária, problema principal.
• Cite se foi atendimento particular, convênio ou teleconsulta.
• Informe quando ocorreu (mês/ano) para que a pessoa saiba o quão recente é a experiência.

Contexto evita mal-entendidos. Um atendimento de emergência é avaliado com critérios diferentes de uma consulta preventiva, por exemplo.

2. Seja objetivo

• Fale sobre comunicação, clareza, resolução do problema, tempo de espera e acompanhamento.
• Dê exemplos concretos (“explicou passo a passo do tratamento”, “revisou exames junto”).
• Relate se houve retorno espontâneo do profissional ou da equipe após o atendimento.

Objetividade não significa frieza; significa oferecer informações que possam ser verificadas e aplicadas por outras pessoas.

3. Evite dados sensíveis

• Proteja sua privacidade e a do profissional.
• Foque na experiência e nos resultados percebidos, não em diagnósticos pessoais.
• Nunca compartilhe dados de terceiros (outros pacientes, familiares) sem permissão.

4. Atualize quando necessário

• Mudou de clínica? Abriu agenda em outro bairro? Atualize sua avaliação.
• Reputação também é dinâmica.
• Se o acompanhamento mudou (para melhor ou pior), vale registrar a evolução.

5. Erros comuns a evitar

1. Comparar profissionais sem contexto (“melhor que o Dr. X”).
2. Usar linguagem ofensiva ou adjetivos vazios (“horrível”, “deus no céu”).
3. Inserir valores cobrados sem explicar o tipo de serviço.
4. Copiar e colar o mesmo texto para vários perfis.

Roteiro sugerido para escrever sua indicação

1. Situação: qual era a necessidade? (Ex.: “buscávamos uma ginecologista disposta a investigar dor crônica”).
2. Processo: como foi o contato, a marcação, a consulta?
3. Diferenciais: o que chamou atenção (escuta, clareza, equipe multidisciplinar).
4. Resultado/seguimento: como você saiu do atendimento e o que aconteceu nos dias seguintes.
5. Resumo: para quem você indicaria esse profissional?

Seguir um roteiro facilita reproduzir experiências e dá credibilidade ao que está sendo dito.

Na Revyn, você pode indicar profissionais com avaliações responsáveis, sinais de verificação e campos específicos para contextualizar cada relato. Assim, sua contribuição apoia a comunidade e fortalece quem pratica um cuidado ético.